Um morador encontrou uma jibóia (Boa constrictor) escondida no madeiramento do telhado de sua garagem. O fato ocorreu nesta segunda-feira (8), em uma residência no bairro Liberdade, em Guanambi.
De acordo com as imagens feitas por ele após o regate, o animal tem aproximadamente dois metros de cumprimento.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou uma equipe para fazer o resgate do animal. Depois de algumas tentativas, os militares conseguiram retirar a cobra com segurança. Após avaliada, ela foi devolvida à natureza em um local apropriado.
Ao acionar os órgãos competentes, como Bombeiros e Secretaria de Meio Ambiente, o morador tomou a atitude correta perante a legislação ambiental, já que matar animais silvestres é crime, além de haver risco de removê-la sem o uso da devida técnica.
Embora pareça assustadora por sua aparência robusta, a jiboia é uma serpente não peçonhenta e de hábitos noturnos. Ela pertence à família Boidae e é conhecida por sua , coloração variada e pelo hábito de se enrolar ao redor de suas presas para sufocá-las. As fêmeas podem alcançar os 3 metros de comprimento e pesar até 15 quilos. Já os machos geralmente não passam de 2,4 metros e 10 quilos.
A jiboia é encontrada em uma variedade de habitats, incluindo florestas tropicais, savanas, áreas de transição e até mesmo em ambientes urbanos. Sua capacidade de se adaptar a diferentes condições a torna uma presença frequente em áreas de mata, cerrado e caatinga na região Nordeste.
Essa serpente é geralmente solitária e se alimenta de uma variedade de presas, como roedores, aves e pequenos mamíferos. Seu comportamento dócil e o fato de não ser venenosa a tornam relativamente inofensiva para os humanos. No entanto, a jiboia é frequentemente vítima de maus-tratos e perseguições devido a mitos e superstições associados às cobras em geral.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a jiboia desempenha um papel importante no controle populacional de roedores, contribuindo para o equilíbrio dos ecossistemas em que habita. Apesar disso, é fundamental educar as comunidades sobre a importância de conservar essas serpentes e promover práticas de coexistência seguras, minimizando conflitos entre humanos e animais.
Agencia Sertão
