Um caso inusitado em Goiás está chamando a atenção: um casal está em disputa judicial pela posse de uma boneca reborn, réplicas hiper-realistas de bebês, frequentemente utilizadas com fins terapêuticos.
Um bebê reborn é uma boneca hiper-realista feita para se parecer o máximo possível com um bebê de verdade. Ela é confeccionada com materiais como vinil ou silicone e pintada manualmente por artistas conhecidos como “reborners”
Segundo a advogada envolvida no caso, o apego emocional à boneca foi tão intenso que levou o casal a buscar a Justiça para decidir quem ficaria com a “criança” após o término do relacionamento. A situação levanta questões sobre os limites do afeto humano e os aspectos legais relacionados a objetos com valor sentimental profundo.
Especialistas em saúde mental explicam que, em alguns casos, as bonecas reborn são utilizadas como ferramentas terapêuticas para lidar com traumas, perdas e questões emocionais. No entanto, quando o apego ultrapassa certos limites, pode gerar conflitos complexos, como o que está sendo analisado pelo Judiciário goiano.
O caso segue em tramitação, e a decisão final ainda não foi proferida. Enquanto isso, o debate sobre o papel das bonecas reborn na vida das pessoas e os limites do apego emocional continua ganhando destaque na sociedade. (Por TV Sebastião Laranjeiras)
