O fenômeno climático La Niña, ativo desde o início de outubro, continuará influenciando o clima em diversas regiões do Brasil nos próximos meses. Embora especialistas classifiquem sua intensidade como fraca e de curta duração, os efeitos já começam a ser sentidos, especialmente no Sul do País, onde produtores rurais demonstram preocupação com o impacto nas lavouras.
De acordo com informações do Globo Rural, a previsão é que o fenômeno perca força ao longo do primeiro trimestre de 2026. No entanto, a consultoria Rural Clima alerta para a possibilidade de períodos de invernadas e estiagens irregulares, fatores que podem interferir no calendário agrícola e afetar culturas mais sensíveis à variação do tempo.
A partir de novembro, a tendência é de que as chuvas se intensifiquem no interior do Brasil, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Bahia, onde o volume de precipitação deve ficar acima da média.
Por outro lado, nas regiões Sul e Centro-Sul, o cenário exige atenção redobrada. A previsão aponta para intervalos de estiagem que podem comprometer o desenvolvimento das lavouras e trazer impactos diretos à produção agrícola, especialmente nas áreas dependentes de chuva regular.
O monitoramento climático continuará sendo essencial para orientar produtores e minimizar prejuízos no campo durante a influência da La Niña. (TV Sebastião Laranjeiras)








