A primeira morte foi confirmada em 28 de março em Macapá. A bebê de 7 meses apresentou os sintomas iniciais em 24 de fevereiro, mais de um mês antes. Ela vivia com a família na Zona Oeste da capital.
O outro óbito era investigado entre duas gêmeas indígenas, de 4 meses, que morreram em dias diferentes com sintomas parecidos. Uma em 19 de abril e outra em 1º de maio em Pedra Branca do Amapari.
A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) confirmou a morte de uma delas por sarampo na sexta-feira (14), após resultados de exames enviados para análise na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma morreu de sarampo e a outra de dengue.
“Até o dia 14/05, não há outros casos de mortes notificados em outros estados brasileiros. O Ministério da Saúde reforça que apoia estados e municípios em ações de bloqueio, prevenção, rastreamento de casos e investigações necessárias para o enfrentamento à doença”, informou o Ministério em nota ao G1.
A confirmação das mortes acontece no momento em que o estado vive um surto da doença ao superar, em quatro meses e meio, todos os casos de sarampo registrados ao longo de 2020.
De acordo com dados da SVS, apenas nos 5 primeiros meses de 2021 o Amapá já superou o número de registros da doença catalogados durante todo o ano de 2020.
Até 11 de maio, foram 320 pessoas confirmadas com sarampo, diante de 297 entre janeiro e dezembro do ano passado. Outras 18 notificações estão sob investigação epidemiológica.
G1