Uma funcionária pública da Prefeitura de Itapissuma, em Pernambuco, foi presa nesta quinta-feira (7) durante uma operação policial contra uma quadrilha acusada de extorquir mais de 30 pessoas no Distrito Federal. A Polícia Civil cumpriu 10 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão no estado. A operação foi batizada de Operação Igarassu e segue em andamento.
Segundo as investigações, o grupo criminoso atraía as vítimas por meio de sites e aplicativos de relacionamento. Após ganhar a confiança dos alvos, em sua maioria, homens — os criminosos passavam a extorqui-los com ameaças. De acordo com o delegado Renato Lourenço, da Polícia Civil do Distrito Federal, os golpistas conseguiram obter mais de R$ 100 mil com o esquema.
A servidora presa era, segundo a polícia, “uma participante ativa na estrutura criminosa”. Outros três suspeitos que já estavam presos no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, também são apontados como integrantes do grupo. Os demais alvos foram levados ao Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana.
De acordo com o delegado, o golpe funcionava da seguinte forma:
“Primeiro, a mulher iniciava uma conversa com a vítima. Depois de ganhar confiança, outro criminoso entrava em cena, afirmando que ela era esposa de um presidiário, membro de uma facção criminosa. Eles diziam que, por estar se relacionando virtualmente com a mulher de um faccionado, havia sido decretada a morte da vítima. A partir daí, exigiam uma transferência bancária para que ele não sofresse as consequências”, explicou o delegado em entrevista ao G1.(bnews)
