O Hospital Geral de Guanambi (HGG) emitiu uma nota de esclarecimento sobre as denúncias publicadas nas redes sociais e em alguns veículos de imprensa. As reclamações são relativas à situação de falta de higiene nos enxovais (lençóis, toalhas, camisolas, etc) disponibilizados aos pacientes da unidade de saúde.
Vídeos e fotos publicadas na internet mostram lençóis e outros itens manchados. Além disso, uma ambulância destinada a atender pacientes aparece em umas das imagens transportando as roupas sujas até a lavanderia, em Caetité, e trazendo de volta o material já higienizado.
De acordo com a nota, assinada pela diretora da unidade, Kelly Pozzi Malheiros, houve problemas na disponibilização de materiais aos pacientes por conta de duas interrupções no atendimento por parte da empresa responsável pela prestação do serviço, sediada em Vitória da Conquista.
A primeira interrupção aconteceu em novembro do ano passado e após notificação da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a empresa retornou o serviço, vindo a interrompê-lo novamente no dia 16 de janeiro, sendo que o contrato se encerraria somente no dia 31 do mesmo mês.
A diretora informou que buscou uma solução junto à Sesab para resolver o problema e a solução encontrada foi a contratação emergencial de uma empresa de Caetité, que já estava em processo de contração por meio de processo licitatório para substituir a lavanderia anterior a partir de 1º de fevereiro.
conforme destacado na nota.
Em conversa com a reportagem da Agência Sertão, a diretora do HGG afirmou que antes de interromper os serviços, a lavanderia recolheu toda a roupa suja da unidade e não devolveu, fato que agravou o problema de escassez de materiais para atender os pacientes.
Por fim, ela reconheceu que as suspensões dos serviços têm gerado uma série de transtornos para o HGG, comprometendo diretamente o serviço prestado aos pacientes, além de configurar quebra contratual. Contudo, afirmou que a diretoria está buscando meios para evitar a descontinuidade, se viu forçada a adotar medidas emergenciais para manter o fluxo de limpeza e troca do enxoval.
Entre as medidas tomadas está a compra emergencial de lençóis, a parceria com diversas secretarias de saúde de municípios vizinhos para o fornecimento de rouparia, notificação da empresa, transporte de materiais de forma emergencial, contato diário com a Sesab para viabilizar a continuidade dos serviços, dentre outras providências para evitar o bloqueio de leitos.
Veja a nota de esclarecimento do HGG
O Hospital Geral de Guanambi, vem a público esclarecer sobre os fatos veiculados na imprensa a respeito das roupas e do transporte para lavanderia em uma ambulância desta unidade, assim esclarece que:
A empresa UNILAV que prestava o serviço de lavanderia neste hospital suspendeu os serviços de modo inesperado e sem aviso prévio, na data de 02/11/2022, de forma unilateral, mesmo tendo contrato ainda vigente com a SESAB, com previsão para se encerrar em 31/01/2023.
Imediatamente a diretoria deste Hospital buscou formas emergenciais para solucionar o problema, além de comunicar a SESAB do ocorrido.
Em 16/01/2023, pela segunda vez, após retomar os serviços de lavanderia, a empresa UNILAV suspendeu novamente a prestação do serviço sem aviso prévio, deixando o Hospital mais uma vez desassistido.
É notório que as suspensões dos serviços ocorridos em 02/11/2022 e 16/01/2023, tem gerado uma série de transtornos para o HGG, comprometendo diretamente o serviço prestado aos pacientes, além de configurar quebra contratual.
Grata,
Kelly Pozzi Malheiros – Diretora Geral do HGG (informações Agência Sertão)
